«JOURNEY» por Wole Soyinka

#umpoetaumpoemapordia #256 (13/7)

POETA: WOLE SOYINKA

Akinwande Oluwole Babatunde Soyinka ( Yoruba : Akinwándé Oluwo̩lé Babátúndé S̩óyinká (Abeokuta, Estado de Ogun , Nigéria, 13 de julho de 1934) é um escritor nigeriano.

Em 1986 foi agraciado com o Nobel de Literatura, sendo considerado o dramaturgo mais notável da África.

POEMA: JOURNEY

I never feel I have arrived, though I come
To journey’s end. I took the road
That loses crest to questions, yet bears me
Down the other homeward earth. I know
My flesh is nibbled clean, lost
To fretful fish among the rusted hull
I passed them on my way.

And so with bread and wine
I lack the sharing with defeat and dearth
I passed them on my way.

I never feel I have arrived
Though love and welcome snare me home
Usurpers hand my cup at every
Feast, a last supper.

(Idanre and Other Poems)

TRADUÇÃO DE: Marie Antoinette 

Mesmo chegado ao fim da viagem,
jamais senti que tinha chegado.

Peguei a estrada
lentamente a subir a encosta das perguntas, e que me leva
inclusive a descer à terra que conduz a casa. Sei
que a minha carne está claramente mordiscada, perdida
para o perturbado peixe entre as vagas sussurrantes –
deixei-os para trás em minha rota

E assim também com o pão e o vinho
necessito a partilha da derrota e da carestia
deixei-os para trás em minha rota
jamais senti que tinha chegado.

Embora amor e boas vindas me acolham em casa
os usurpadores gastam o meu copo em cada
banquete como se fosse a última ceia.

TRADUÇÃO DE: Rafael Patiño

Viaje
Aunque llegué al final del viaje,
Jamás sentí que hubiera llegado.
Tomé la carretera
Que sube despacio la cuesta de las preguntas, y que me lleva
Incluso a descender a la tierra que conduce a casa. Yo sé
Que mi carne está limpiamente mordisqueada, perdida
Para el perturbado pez entre las vainas susurrantes-
Yo los dejé atrás en mi ruta
Y así también con el pan y el vino
Necesito la repartición de derrota y carestía
Yo los dejé atrás en mi ruta
Jamás sentí que hubiera llegado
Aunque amor y bienvenida me atrapan en casa
Los usurpadores pasan mi copa en cada
Banquete como en una última cena

+ SOBRE

https://www.catarse.me/escola_de_poesia_wole_soyinka_8636
https://pt.wikipedia.org/wiki/Wole_Soyinka
http://antoncastro.blogia.com/2010/012301-wole-soyinka-dos-poemas.php
http://faustomarcelo.blogspot.com/2015/09/poemas-de-wole-soyinka.html
https://aviagemdosargonautas.net/2014/02/26/poesia-ao-amanhecer-391-por-manuel-simoes/
http://www.postcolonialweb.org/soyinka/journey1.html
http://www.soyinka.com/the-works/
https://www.portaldeangola.com/2013/07/poema-de-wole-soyinka/

OUTROS

Naomi Shemer, cantora, compositora e poetisa israelense
Bhanu-Bhakta Acharia, poeta e tradutor nepalês
Murat Toptani, poeta e escultor albanês
Jaume Ferran Camps, poeta e professor universitário espanhol
István Pauli, sacerdote e poeta húngaro-esloveno
John Clare, poeta e escritor inglês
Sam Greenlee, autor e poeta americano

Deixe um comentário

Este site utiliza o Akismet para reduzir spam. Saiba como seus dados em comentários são processados.